quinta-feira, 19 de abril de 2012

Nosso Aniversário!

No sábado, dia 14 comemoramos nosso primeiro ano de existência. A festa foi linda. A Rádio Lider e o jornal Jornal Diário da Fronteira abrilhantaram nossa festa. O Dia esteve lindo, ensolarado! A comunidade escolar esteve presente e diversas autoridades nos visitaram durante a manhã. 



Nossa Escola é notícia!


NOSSO PRIMEIRO ANO DE CAMINHADA


         Em dez de março de 2011 a Escola Municipal do Complexo escolar Marília Sanchotene Felice iniciava suas atividades. Era a primeira reunião, estavam presentes o Secretário de Educação professor Delmar Kaufman, as professoras Maria do Horto Cheguen e Mara Cardoso responsáveis pelo Pedagógico da SEMED, a diretora Lélia Lopes e os professores. Era apenas o prédio, não havia luz, as salas de aula começavam a ser organizadas, os setores ainda não tinham uma identidade. Faltavam funcionários desde servente até merendeiras. Durante uma semana estivemos reunidos para estudar e planejar. No primeiro momento estudamos a Proposta Pedagógica, os Planos de estudos e o Regimento Escolar.     
         Havia muita expectativa no grupo, alegria, entusiasmo e a certeza de que queríamos transformar aquele espaço num local alegre e preze roso de se estudar e conviver.  Assim, recebemos nossos alunos, os primeiros de muitos que viriam ao longo do ano. Nascia à escola de ensino fundamental do Complexo Escolar Marília Sanchotene Felice.   
         Nossos alunos oriundos de várias escolas e bairros, agora eram nossos!  As dificuldades de adaptação foram muitas: indisciplina, imaturidade, quadro de funcionários e professores incompletos, sem uma guarda para auxiliar.
         O espaço físico e os materiais que chegavam nos davam a noção da qualidade dos recursos que teríamos.
         No começo, o pedagógico só apagava incêndios e resolvia problemas de indisciplina.
         Somente no final de abril, a equipe passa a ficar completa com a chegada de uma vice-diretora, de coordenadores de turno, funcionários de limpeza e merendeiras.
         Os fatos negativos repercutiram na mídia e na cidade. A falação era geral, nossos alunos os piores da rede. Como se os problemas de indisciplina não existissem em outras escolas.
         A cada comentário, nos entristecíamos, eram fatos isolados, problemas que qualquer escola tem e que se empenha em resolver. Nossos alunos amorosos, educados, responsáveis e estudiosos...
         A cada novo acontecimento, lá estamos nós na mídia. Tudo isso fazia com que muitos professores e funcionários não quisessem trabalhar no Marília.
         Ao longo do ano tivemos muitas alegrias, professores comprometidos e desafiados a vencer cada dificuldade. O desfile do sete de setembro foi uma emoção, era o primeiro! A primeira Mostra Pedagógica, um sucesso! Era possível ver a qualidade do trabalho desenvolvido em sala de aula. Foi motivo de muito orgulho. 
         Chegavamos ao final do ano, nossa primeira turma concluía o ensino fundamental. Primeira solenidade de conclusão, simples, mas carregada de emoção, de orgulho e a certeza de que estávamos no caminho certo. Foi a coroação de um ano de caminhada em busca da construção da nossa identidade.
         Crescemos e aprendemos a caminhar juntos, professores, funcionários, alunos e pais. Nossa comunidade escolar se faz presente, participando, opinando e colaborando.
         Hoje podemos afirmar que, o ano letivo de 2012 é muito diferente. Temos uma coordenação pedagógica completa, o quadro de funcionários e professores também. Nossos alunos tranquilos e adaptados.
         Nossa caminhada é como um livro que “o coração nos ensina que há temores, que há fracassos e maldades, que há batalhas pra ganhar. E em cada página o amor nos transforma em um lutador...” (Trecho da música Heroe – Il divo).
         E ao se aproximar o aniversário de inauguração da nossa Escola, queremos juntos celebrar, um ano de caminhada, celebrar a Vida e a Paz e que Deus nos abençoe e nos de força para continuarmos a caminhada na construção de um mundo melhor.
         PARABÉNS A TODA A COMUNIDADE ESCOLAR!

(Elisete Quevedo Nunes)

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Metodologia da Escola

 

 O trabalho a ser desenvolvido em todos os ambientes da escola deve priorizar a construção do conhecimento. Os conteúdos são meios para o desenvolvimento de habilidades e competências nas áreas da expressão, lógico-matemática e físico-social.
 É assegurada a igualdade de oportunidades aos alunos com necessidades educacionais especiais, em função de suas características individuais, ou seja, um ambiente rico de estímulos e recursos, que facilitem o processo de ensino, aprendizagem e o desenvolvimento pessoal e social.
 As situações de aprendizagem a serem propostas, devem ser contextualizadas, significativas, prazerosas e lúdicas, respeitando as fases de desenvolvimento da criança, que proporcionem aos alunos o desenvolvimento das habilidades de leitura, escrita e raciocínio lógico, garantindo assim, a formação de cidadãos autônomos, competentes e capazes de atuar na sociedade.
                     

Quem foi Marília Sanchotene Felice?

Marília Sanchotene Felice é a Patrona do Instituto dos Meninos. Justa homenagem prestada à memória daquela que foi uma verdadeira missionária a serviço das humildes e principalmente na defesa das crianças carentes e abandonadas.
Nasceu na cidade de Uruguaiana, no dia 13 de março de 1908, filha de José Gabriel Sanchotene e Maria Cândida Bassuino Sanchotene. Casada com Pedro Nicolas Felice, companheiro constante em suas jornadas de peregrinação de amor ao próximo.
Aos oito Anos de idade ficou quase cega vendo-se compelida a deixar de estudar no 2º ano do 1º grau. A miopia avançada a acompanhou por toda a vida.
As lentes grossas de seus óculos, em compensação, ajudaram-lhe a ver mais longe as virtudes de seu próximo, as carências do ser humano e as belezas da vida, pelo seu trabalho e pela solidariedade.
Marília Sanchotene Felice exerceu expressiva liderança junto à comunidade uruguaianense, empreendeu-se integralmente na luta em prol da Promoção Social. Por longos anos presidiu a Associação de Damas de Caridade, coordenou também o Núcleo do FEBEM. Através do seu dinâmico trabalho, tornou-se realidade a construção de uma ala no Hospital da Santa Casa de Caridade destinada a Pediatria, que em sua homenagem levou o seu nome. Ainda foram construídas três salas no Presídio local para recolhimento de pessoas portadoras de doenças mentais. Colaborou para que o Posto Agro-Pastoril, que estava desativado, fosse transformado em um estabelecimento para abrigar menores carentes, denominado S.A.M.U. (Sociedade de Amparo ao Menor Uruguaianense), funcionando até 1966. A partir daí, por seu empenho, transformou-se no Centro de Atendimento ao Menor e Profissionalização Rural, mantido pela FEBEM.
Sua vida foi vivida plenamente com o intuito de servir. Sua alegria, seu vigor, sua doação e acima de tudo sua gloriosa e inesgotável fibra, levaram todas quantos conviviam com ela a admirar-lhe, pelo seu exemplo testemunhado cotidianamente em suas obras humanísticas.
Seu carinho, sua incansável dedicação e o seu vibrante otimismo transformaram seu viver na mais vela prova de amor de Deus aos homens. Durante toda a sua existência ela semeou o sublime ideal de fazer o vem. Provando-nos em cada ato que: “Tudo é possível quando se tem amor no coração”. Foi assim que inspirou a criação da Cidade dos Meninos, quando seu filho, Professor José Francisco Sanchotene Felice, presidia a FEBEM, fato acorrido em 14/08/1976. O mesmo herdando a características preciosas da mãe e principalmente devido ao seu elevado espírito humanitário, num ímpeto de amor, concretizou uma aspiração comunitária, que visou solucionar a problemática do menor desassistido, além de garantir continuidade ai trabalho embasado por ela.
A partir da inauguração da Instituição Marília Sanchotene Felice, era presença diária valorizando, incentivando e ofertando seus afetos aos alunos internos e funcionários, preocupando-se ainda em promover melhorias.
Mais tarde foi acometida de um grave problema de saúde, porém mesmo enferma, nunca deixou o desânimo inquietar-lhe nem a dor diminuiu a intensidade de seus propósitos. A emoção se fazia presente, quando ao visitá-la, constatávamos que lutava contra a doença a favor da vida que queria dedicar aos outros. A bondade, a fé e a esperança fluíam em suas palavras, um profundo e intenso sentimento fraterno emergia de seu nobre coração e o idealismo brilhava em seus olhos.
Com o tempo sua enfermidade agravou-se, vindo a falecer em 18 de fevereiro de 1970.
Para perpetuar a imagem luminosa desta líder insigne foi sugerida pela população uruguaianense que fosse acrescido “Marília Sanchotene Felice” ao nome da Instituição, como forma de gratidão e reconhecimento àquela cuja trajetória de luz irradiada ao longo de sua vida, continua viva e brilhante na memória daqueles que tiveram o privilégio de conhecê-la e por tudo que ela foi amá-la. Portanto “Marília Sanchotene Felice” é um nome gravado para sempre, é o exemplo de uma caminhada de Amor infinito a ser seguido, é a proteção que todos: alunos internos, educadores, crianças abandonadas, carentes, doentes, devem buscar nos momentos difíceis. Enfim: “Marília Sanchotene Felice” – Um dom de Deus ao mundo!

terça-feira, 10 de abril de 2012

ESCOLA É




 

        

            

... o lugar que se faz amigos.
Não se trata só de prédios, salas, quadros,
Programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente.
Gente que trabalha, que estuda
Que alegra, se conhece, se estima.
O Diretor é gente,
O coordenador é gente,
O professor é gente,
O aluno é gente,
Cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
Na medida em que cada um se comporte
Como colega, amigo, irmão.
Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”
Nada de conviver com as pessoas e depois,
Descobrir que não tem amizade a ninguém.
Nada de ser como tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
É também criar laços de amizade,
É criar ambiente de camaradagem,
É conviver, é se “amarrar nela”!
Ora é lógico...
Numa escola assim vai ser fácil!
Estudar, trabalhar, crescer,
Fazer amigos, educar-se, ser feliz.
É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.

                                                  (Paulo Freire)